domingo, 7 de junho de 2009

Odeio acidentes de avião

Fato: Seja próximo a um aeroporto, no meio da selva, no meio do mar, seja em cima de uma favela, decolando ou pousando, devido a impacto ou pane uma coisa é certa...aviões estão sujeitos a cair, assim como carros colidem e navios afundam...que podemos fazer nós pobres mortais sujeitos às panes mecânicas, falhas humanas e às leis da física?
Se não perdemos nenhum parente ou conhecido podiamos simplesmente lamentar a tragédia e as perdas e continuarmos tocando nossas vidas frágeis e efêmeras, no entanto temos a mídia para nos lembrar do assunto centenas de vezes ao dia contando as mesmas histórias de sempre:
- o cabra que perdeu o avião porque brigou com a mulher antes de sair de casa, o outro que resolveu embarcar no último minuto para o voo fatal...o pai de santo que previu a queda, o repórter que entrevista o parente da vítima e tenta induzir o coitado a dizer que a empresa aérea está omitindo informações e assistência, afora uma centena de especialistas em porra nenhuma e um bando de âncoras de jornais sensacionalistas dissertando verdadeiros tratados que em hipótese alguma importam ou farão com que os acontecimentos tomem rumo diferente do que já tomaram...volto ao início:
Fato: Um avião caiu , 200 e tantas pessoas morreram.Segundo as especificações do fabricante o avião tinha 3 redundâncias de comando que supostamente o tornariam incaível (taê gostei do meu neologismo) Será que a vida da gente também precisa de tantas redundâncias para que continue a fazer sentido??

Um comentário:

  1. Mesmo com tantas redundâncias o sentido se faz impossível em acidentes deste porte.
    Consigo nessas horas dissertar apenas sobre o que é lógico pra mim: Se a gente não tem asas, é porque Deus NÃO quer que a gente vôe!
    Vai dizer que eu não tenho razão.
    E o meu medo de avião persiste indefinidamente.

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